Nem tudo que parece é! Nem tudo que é, parece ser!
Normalmente quando vamos descrever quem somos usamos Palavras
e frases abstratas, que no fundo bem lá no fundo do nosso psíquico nada é concreto
de fato e verdade.
Tentamos por muitas vezes passar uma imagem que a própria
sociedade em que vivemos exige... Digamos que nos enganamos com nós mesmo,
passamos acreditar que somos aquilo que na real situação nunca somos.
Quantas vezes em determinadas situações, no calor de uma
discussão bradamos a frase “Eu me conheço.” Situações essas impetuosa,
impensada e prepotente, onde nos colocamos em cima de um pedestal imaginário,
onde só a nossa verdade prevalecia?
Com o tempo vamos envelhecendo e perdendo forças com
passos lentos revendo motivos para toda essa empáfia sem proveito e ver esvair
nosso corpo de tanto teimar.
Será que realmente nos conhecemos?
Quem sou eu?
Quem é você?
Eu te conheço?
Você me conhece?
Abstrato ou não... Para refletir deixo aqui um pequeno
texto de um grande dramaturgo, poeta e romancista siciliano:
“Julga que se conhece, se não se construir de algum modo?
E julga que eu posso conhecê-lo, se não o construir à minha maneira? E julga
que me pode conhecer, se não me construir à sua maneira? Só podemos conhecer
aquilo a que conseguimos dar forma. Mas que conhecimento pode ser esse? Não
será essa forma a própria coisa? Sim, tanto para mim como para si; mas não da
mesma maneira para mim e para si: isso é tão verdade que eu não me reconheço na
forma que você me dá, nem você se reconhece na forma que eu lhe dou; e a mesma
coisa não é igual para todos e mesmo para cada um de nós pode mudar
constantemente. E, contudo, não há outra realidade fora desta, a não ser na
forma momentânea que conseguimos dar a nós mesmos, aos outros e às coisas. A
realidade que eu tenho para si está na forma que você me dá; mas é realidade
para si, não é para mim. E, para mim mesmo, eu não tenho outra realidade senão
na forma que consigo dar a mim próprio. Como? Construindo-me, precisamente”.
(Luigi Pirandello, in “Um, Ninguém e Cem Mil.”).
Sou Mislene Lopes Gonçalves, nascida dia 22 de outubro
de 1979 na cidade de Guarulhos-SP. Filha de Sebastião Gonçalves e Gezilda Lopes
de Souza.
Minha mãe é do interior da Bahia de uma pequena cidade
chamada Sátiro Dias, onde morei dos 10 aos 15 anos de idade, Meu pai é de Minas
Gerais, da pequena cidade de Barbacena, conheceu minha mãe em São Paulo, foram
morar juntos. Tiveram dois filhos: Meu irmão e eu.
Tenho mais dois irmãos do primeiro casamento da minha
mãe.
Atualmente moro na minha cidade natal.
Dai por diante sou as formas que me dou, e para você talvez os rótulos que
me dão!
Cabe a você tirar suas conclusões!
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