Nunca liguei para rótulos, títulos, diplomas, conhecimento
cultural, ceticismo, teologias, teoria, anos de estudos... Por que isso não
passa de exigências materialistas e literalmente falando: “politicagem de
religião da boa vizinhança”... Coisas que não levaremos no caixão! (falo no
sentido espiritual) Se temos que respeitar uma hierarquia para que haja
respeito e separação em uma escala, que então seja feita, mas de forma humilde
sem vaidade egocêntrica, sem os próprios titulados se colocarem em um pedestal,
afinal todos não passam de seres humanos e não de um DEUS! Respeito deve
existir sempre aos nossos superiores espiritualmente falando, mas não por que
eles se acham “deuses”, afinal são assim que muitos se colocam em suas
arrogâncias infundadas, temos que respeitar sim, mas por eles se mostrarem
exemplos de humildade e caridade dentro daquilo que eles aprenderam e tentam
ensinar... Entendam... Quando eu falo em respeito, é respeitar Babalaôs, Babas,
Ogãs, ekéjì de verdade... E não “robôs”, “máquinas com manuais” que se
intitulam seres evoluídos sem ser só pelo fato de ler um livro de um milhão de páginas
e se acharem “sabidos” e não sábios. Respeitar sim pessoas que levam a religião a
sério, sem palhaçada, sem falso moralismo.
Podem me criticar se quiserem concordar ou não com a minha
opinião, mas um Pai ou Mãe de Santo para carregar esse “titulo” deveria passar
por todo processo como era feito “antigamente” (falo antigamente por que hoje
em dia esta tudo muito renovado) e ainda assim devem estar preparados para tal
responsabilidade... Hoje em dia basta fazer um cursinho de “macumbeiro” e
muitos já se titulam o tal... Não sabem nem o que é vida, sacrifício,
humildade, amor ao próximo... Não tem uma visão do que é fazer caridade... Do
que é ter respeito e amor ao próximo... Não consegue fazer nada voltado para o
bem que não seja visando seus interesses próprios... Fala em senzalas,
sofrimento e não tem coragem de dar um prato de comida para quem tem fome... Um monte de espertalhões querendo se dar bem
em cima da fé dos outros.
Amor, fé, caridade, sensibilidade, humildade, vida,
sacrifício, sentimentos não se aprende em cartilhas, nem apostilas, nem em
livrinhos... sem essas peças fundamentais de nada valerá seus diplomas na
parede!
Na minha humilde opinião a melhor lição e aprendizado vêm da
vida, do que ensinam as nossas entidades, mentores, guias protetores, e não de
um monte de mistificadores, Puritanos, marmoteiros safados.
Outra coisa... Não me refiro só a “sacerdotes” de Umbanda e
Candomblé... Isso serve também para evangélicos, pastor, padres, budista; etc;
etc; etc e tal... Qualquer um que pega em um microfone ou faz discurso
hipócrita em suas casas, igrejas, templos que diz ser de caridade em nome de
Deus ou Orixá, e na verdade suas atitudes e comportamentos são um arroto
contraditório do que dizem e pregam. Não generalizando, mas muitos sabem que
existe “Gentinha” assim, como também Graças a Deus existe os que são do bem e
vive realmente a religião e o que ela ensina de verdade que é A Prática do bem
sem olhar a quem, a fé, o amor e a caridade.
Não será medalhas e troféu ou diplomas de honra ao mérito
que vai mostra quem realmente somos, e sim o esforço digno que fazemos para
conquistar determinadas coisas... Agora basta sabermos colocar a consciência em
pratica e em movimento, e nos questionarmos “O que eu realmente fiz para ser o
que eu sou, para conquistar o que eu conquistei, para chegar aonde eu cheguei,
para ser quem hoje eu sou?” Eis a questão: foi graças a você ao seu trabalho
dentro do seu idealismo ou foi graças a viver a sombra dos outros? Quais são
nossos méritos? Quem eu sou como ser humano? Será que é idealismo meu mesmo ou
eu peguei carona no que os outros pensam para me promover? Será que eu luto
realmente por aquilo que acho sensato e justo ou simplesmente sou à sombra
daqueles que por uma razão quis me usar, e eu por meros egoísmos e vaidade me
permitir a tal fato? Será que eu sou realmente uma pessoa religiosa de
princípios éticos ou uso a religião para mascara as minhas falhas e sujeiras?
Será que realmente pratico o que prego e o que a religião ensina? Será que
somos tão perfeitos para julgarmos os outros ou medirmos forças com aqueles que
são tão humano falho como nós?
Erros tem medida? Pecado tem medida? Caráter, índole tem
medida? Quanto pesa a consciência de cada um? Alguém já pesou na balança?
Não sou diplomada, não tenho medalhas, troféu, coroa e
títulos... Tenho uma Vida para cuidar, fé e esperança... Tenho um idealismo que
às vezes foge do meu comportamento, mas tenho discernimento para tentar
corrigir, afinal sou falha, erro, mas jamais desvio meu caráter, minha conduta
e minha personalidade, pois preso a moral e os princípios, assim meus pais me
educaram e assim eu aprendi com a vida. Não sou um poço de perfeição, mas
também não sou melhor nem pior que ninguém!
Faço apenas minha parte na medida do possível.
Se eu tenho uma escolha, então sigo pelo caminho que me
trazem luz, paz e verdade dentro daquilo que acredito que tenho fé e
esperança...
Sou Umbanda... Sou a fé em minha religião... Novos rumos...
Novos caminhos... Novas conquistas dentro da paz, amor e coerência...
Sou um ser mortal, pecadora, sobretudo humana... Sou
autentica verdadeira... Para alguns louca, insensata, incoerente... Mas sou
filha e criação de Deus...
Se eu tenho que abraçar uma causa que seja da paz, amor e
caridade... Sou aquilo que acredito... Sou espirito a ser evoluído... Não sou
nem serei melhor que ninguém... Sou apenas "Eu" e nada mais.
Não uso máscaras e não sou sombra de ninguém!
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